Mason's Pipe
Bem-vindos! Aqui encontrarão meus comentários sobre minha coleção de discos, cultivada há mais de 30 anos. É também minha homenagem ao Pink Floyd, figurados em Nick Mason, único integrante da banda desde seu início. Mason´s Pipe não hospeda arquivos e não apresenta links para download. Neste link vc encontra alguns títulos deste blog: http://lista.mercadolivre.com.br/_OrderId_PRICE*DESC_CustId_63762152
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Utopia - City in My Head
Utopia foi a banda do guitarrista americano Todd Rundgren que misturava um som progressivo mais rocado e pitadas pop. Ou se preferir um prog- pop-rocado, dependendo da fase que se analisa. Sempre tido como uma banda underground, o Utopia tem uma discografia bastante interessantes e múscas não menos interessantes também como: "Utopia Theme" (clássico prog-rock instrumental, com única gravação ao vivo e seus quase 15 min. de duração onde todo o potencial técnico desta ótima banda parece ser explorado, "Caravan" (grande sucesso prog-pop-rock ), "Love in Action" (maior hit lançado por eles e assinatura frequente em rádios de classic rock mundias) entre outros. Esta coletânea que abrange a carreira do Utopia trazendo todos estes hits citados acima bem como outros desde a fase prog até a fase mais "arena". Tem também belo encarte com muitas informações. Para colecionadores, fãs ou simplesmente apreciadores de bons instrumentistas, marca registrada do Utopia.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-194257765-utopia-city-in-my-head-cd-duplo-importado-_JM
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Tryo é uma banda de rock progressivo chilena que traz um som que bebe nas águas turbulentas do King Crimson, principalmente na fase "Red" e "Nightwatch". O Trio chileno é composto de guitarra, baixo e bateria e é formado por professores de música. Um doos grandes grupos latinos dos anos 1990. Seus trabalhos foram lançados no Brasil pela Rock Symphony, mas estão esgotados. Este é o primeiro disco deles, de 1996 e importado dos EUA.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-161705109-tryo-tryo-1996-prog-chileno-_JM
Uriah Heep - The Lansdowne Tapes
Antes de sua formação final e ganhar o estrelato, os ingleses do Uriah Heep tinham o nome de Spice. Este CD DUPLO traz compilações de gravações do Spice, pré-Uriah Heep, e out-takes dos primeiros 3 discos do Uriah Heep, todas gravadas entre 1968 e 1971. Um verdadeiro documento para os fãs desta banda que já lançou discos antológicos como Salisbury, Demons & Wizards e Magician's Birthday, entre outros.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-161706148-uriaheep-the-lansdowne-tapes-duplo-importado-_JM
Junior Wells - Come On This House
Junior Wells, nome artístico de Amos Wells Blakemore Jr. (9 de dezembro de 1934 - 15 de janeiro de 1998) foi um famoso cantor e gaitista de blues. Wells é conhecido por já ter acompanhado artistas como Muddy Waters, Buddy Guy, Bonnie Raitt, Rolling Stones, Carlos Santana e Van Morrison. Este é seu último disco de studio e além da técnica de canto deste velho bluesman, seu estilo faz seu disco ser além de bluseiro, dançante. O CD tem som 5.1 e faz com que vc se sinta dentro do salão em que ele está tocando. Bem legal.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-161710312-junior-wells-come-on-this-house-importado-_JM
Nektar - Door To The Future
O Nektar é uma banda tão boa quando curiosa. Sempre foram rotulados como uma banda Alemã, mas seus integrantes são Ingleses que moravam na Alemanha e montaram uma banda por lá. A influência do Kroutrock Alemão com o estilo Inglês do progressivo proeminente do início da década de 70. Famosos por seus bons shows este lançamento é um Bootleg "Oficial", onde o repertório do início dos anos 70 contempla o melhor da carreira do Nektar.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-161711629-nektar-door-to-the-future-vol-1-live-importado-_JM
Ozric Tentacles é uma banda de progressivo, Inglesa, instrumental e que tem como característaicas a troca de componentes e o som extremamente viajante e instigante. Viajante porque a técnica de seus músicos é impressionantemente evoluída, assim como a sua habilidade para variar entre estilos que levam ao ouvinte a um estágio onde ele fielmente se convence que a banda é ótima e que seus músicos às vezes tocam de costas um para o outro. Isso porque o som passa por momentos de completa independência técnica produzindo um som harmônico, de grande sonoridade e imcomparável com o que tem no mercado. Este CD é o primeiro deles, de 1989, mas sua discografia alcança mais de vinte títulos.
Ozric Tentacles é um excelente exemplo de onde o progressivo pode te levar e um tapa na cara de quem diz que a música instrumental não tem mais lugar.
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-161712070-ozric-tentacles-pungent-efulgent-importado-_JM
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Censura
Por não aceitar este tipo de manifestação contrária à liberdade de expressar opinião e divulgar, sem fins lucrativos, música e cultura, o Blog será desativado e deletado em breve. Se retornar, será sem links para download e com outro nome.
Quem se acostumou a ler minhas resenhas e contribuiu muito para a motivação do blog existir com participações, todas sempre construtivas e positivas, poderá, dependendo do futuro a ser decidido, acompanhar a continuação da divulgação de minha coleção particular de discos, porém terá que procurar os links em outros blogs, que não sei porque, expõe o que querem sem serem censurados.
Sei lá a quem incomodei.
Sem mais.
Mason.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Richard Wright - Broken China (1996)
domingo, 7 de setembro de 2008
Milton Banana Trio - Balançando - 1966
Já que falei de trios, e de gênios, este é o que chamo de um verdadeiro Power-Bossa-Samba-Jazz Trio, brasileiro, num disco muito difícil de achar, muito prazeroso de ouvir e muito raro das pessoas conhecerem, ou lembrarem.
Milton Banana é tido como o músico que levou a Bossa Nova à bateria. Tinha um som vibrante e contagiante, diferente do estilo devagar, baixinho e sussurrado, que muito marcou e rotulou a nova onda mundo afora. E ele tocou lá também, no mundo afora, talvez tanto quanto tocou aqui. Com ótima técnica, Milton Banana produziu uma sonoridade que o colocava em um patamar musical tal, onde ele era um baterista que tinha uma banda, e não o contrário. E fazendo música instrumental, o que sempre foi mais difícil, mesmo no mercado brasileiro, mesmo no "Brazil '66".
Meu pai tinha este vinil e eu lembro de ficar ouvindo direto quando criança, pois sempre me chamou a atenção a técnica na execução das músicas. Um dia, há muito tempo, achei em CD e comprei. Era uma edição barata, tosca, da EMI brasil, sem grandes informações, mas que me surpreendeu pela boa qualidade da gravação. Depois nunca mais vi este disco em lugar algum.
Considerado "Rei do Ritmo", Milton Banana faleceu em 1999, no Rio de Janeiro, aos 64 anos. No seu velório chamava a atenção uma coroa de flores com os dizeres: "A Milton, a quem o Brasil não homenageou nem reconheceu nunca. Ass.: todos os músicos do Brasil", que se soube ter sido enviada por João Gilberto.
Bom, aqui vai um brevíssimo reconhecimento.
Sinceramente, eu, muito roqueiro, nunca fui fã de Bossa Nova, nem dos músicos que a rotulam e consagraram. Mas este disco em especial, é minha referência positiva do estilo e de como ele pode ser realmente sensacional.
Fiquem parados, se conseguirem.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Jeff Beck - Beck, Bogert & Appice - 1973
Este é o primeiro trabalho de Beck pós Jeff Beck Group e também uma ótima oportunidade de conferir um verdadeiro Power-Fusion-Jazz-Rock Trio, com um excelente trabalho dos músicos, todos de primeira linha. Tim Bogert (baixo) e Carmine Appice (Bateria) são uma cozinha bastante entrosada, pois já vinham juntos de outras bandas (Vanila Fudge e Cactus). Ou seja, com cozinha boa, cozinheiro faz a festa. E não deu outra. Em bela preformance, Beck vai comprovando cada vez mais sua evolução técnica e de estilo. Mas ao mesmo tempo, parece que seu som se afasta dos audiófilos convencionais do mercado roqueiro. Mesmo recebendo rasgados elogios em seus trabalhos, só ouve o som de Beck, e permanece com ele, quem conhece som. Por mais que até se tente reviver as auroras dos power-trios tipo Cream, Hendrix Experience, etc, já não se contava mais com grandes Power-Trios no mercado. O progressivo e o refinamento do Rock, a evolução dos estilos, aliado ao avanço tecnológico, fez as bandas aumentarem de componentes.
O tecladista nunca foi tão valorizado como na segunda metade dos anos 70 e 80, tanto técnico quanto comercialmente falando.
Mas e o que Beck tem a haver com isso? Bom lá está ele de novo na contramão do mercado, lançando-se exatamente em um Power-Trio. Onde os ouvintes geralmente procuram por um som mais direto, encontram as mais indiretas escalas e solos de Beck, que como citado, aproveita a "cozinha" ensaiada e serve seu cardápio sonoro.
Aos amantes do gênero, um prato cheio.
Destaque para o cover de "Superstition", original do Stevie Wonder, que conta-se, teria feito esta música para Beck . Como este estava se recuperando de um acidente de carro que o deixou meio torto e quase um ano fora do circuito devido a um pancadão na cabeça, Wonder gravou ele mesmo. A música estourou, todo mundo gravou, e Beck, Bogert & Appice gravaram também. E se me permitem, executada em grande estilo, principalmente por Beck.
Pela técnica dos músicos, vale ouvir este disco com headfones.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Black Sabbath - Heaven And Hell - 1980
A postagem deste CD é uma homenagem a Alexandre Señorans, meu amigo, meu compadre, meu irmão, que nos deixou, prematuramente, de repente, infelizmente.
Este disco me lembra ele pois, à época adolescentes, ele adorava Black Sabbath e eu apresentava Pink Floyd. Roqueiros, formamos um grupo de amigos no início da década de 1980, quando fazíamos curso técnico de Mecânica, no CEFET-RJ.
Muito Rock'N'Roll em seu Maverick preto e dificílimos shows de Rock em VHS em seu apartamento na Tijuca. Viramos família.
E após 26 anos de convivência, veio por telefonema de outro irmão desta, a trágica notícia. Na minha lembrança, a primeira música que veio à cabeça ao lembrar de você foi "Die Young".
Aí está.
Este disco é o primeiro do Sabbath com Ronnie James Dio no vocal, substituindo Ozzy Osbourne. É um petardo. Banda boa, afiadíssima, e com um dos melhores vocalista do Rock. Discaço.
E mais uma vez vem meu amigo à memória, chegando com uma camisa do primeiro disco solo do Dio pós Sabbath, Holy Diver, dizendo: "Dio, come ti amo".
Figura diferenciada, de formação ímpar, meu amigo é uma das pessoas mais brilhantes que encontrei na vida.
A você querido irmão, onde estiver, esta singela homenagem.
Até.
terça-feira, 1 de abril de 2008
Jeff Beck - You Had It Coming (2000)
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Jeff Beck - Wired (1976)
Excelente trabalho de Beck, que consolida seu power-fusion-jazz-rock-fuckin'-blues, em grande performance técnica e criativa.
Porém um detalhe chama a atenção. Beck não compõe nenhuma música do álbum; ele é apenas o guitarrista do disco. Um tremendo guitarrista diga-se de passagem, tocando mais até do que no Blow-By-Blow. Neste último assina quatro músicas em nove do disco. No último disco do Jeff Beck Group, o homônimo de 1972, que será adicionado a seguir por ter sido recentemente incorporado à minha coleção, assina cinco em nove.
Ou seja, enquanto outros guitarristas de sua época deixavam marcas com suas composições, Beck se fixava como um excelente guitarrista; talvez mesmo o que ele mais quisesse ser.
Vai saber? Certo mesmo é que a onda Rock & Blues já não era mais seu único horizonte, e a transformação de seu estilo vem acompanhada de grande evolução dele como músico.
Wired é um baita trabalho de um excelente guitarrista, excelentes músicos e ótimas músicas. Não se tornará seu disco preferido e nem é daqueles de se ouvir sem parar, mas certamente é uma peça obrigatória na coleção de qualquer apreciador de guitarra bem e originalmente tocada.
Para a galera assídua do blog, vale a conferida e uma comparada com o estilo do David Gilmour, principalmente em seu primeiro disco solo (o homônimo postado mais abaixo).
Cinco estrelas.
sábado, 26 de janeiro de 2008
Jeff Beck - Blow By Blow (1975)
domingo, 20 de janeiro de 2008
Jeff Beck Group - Out of a Book (Live 1971)
Completam a banda Clive Chamen no baixo, Bob Tench nos vocais e Max Middleton nos teclados. Ouvindo um disco como esse, digo, que não foi lançado oficialmente sabe-se lá porquê, é que fico pensando em quantas gravações ou mesmo filmagens de apresentações não foram lançados. Recentemente muita coisa vem aparecendo no mercado, muito graças às técnicas digitais de recuperação de dados, porém é fato que muito foi perdido.
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Jeff Beck Group - Truth & Beck-Ola (1968/69)
Beck é realmente um guitarrista diferenciado. Ouvindo estes discos de, respectivamente, 1968 e 1969, encontra-se fácil muito do que Gilmour fez na sua carreira.
Estes são os primeiros dois discos do Jeff Beck Group, que contava ainda com Rod Stewart nos vocais, Ron Wood no baixo, Nicky Hopkins no teclado, além de Mike Walter como baterista do primeiro disco e Tony Newman do segundo.
Beck desde cedo já mostrava que além de não conseguir pertencer a nenhum grupo específico, também era difícil os mesmos músicos ficarem com ele. A formação de sua banda variava de disco em disco. Isso é um fato.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Richard Wright - Wet Dream (1978)
Se o disco do Gilmour é um disco de guitarrista e não de progressivo, este aqui é um disco de tecladista, e também de progressivo! E um progressivo de ótima qualidade, diga-se de passagem, com um ótimo tecladista, Richard Wright. Posso afirmar sem medo de errar que este é o melhor disco solo de um Floyd até hoje, musicalmente falando. Também traz uma grande harmonia com as canções do Wright lançadas no Pink Floyd como "Remember a Day", "See-Saw" e "Summer 68", respectivamente de Saucerful of Secrets, de 1968, e Atom Heart Mother, de 1970, discografia que ainda não vimos aqui no blog, mas que aparecerá mais adiante, mostrando que Wright tinha sim uma regularidade criativa bastante interessante.
O que também intriga é como sua carreira como músico praticamente acaba aqui. Em 80 é demitido do Floyd por Waters, em 84 grava um disco horroroso, numa banda chamada Zee, e só volta realmente a aparecer bem com o Division Bell, do Floyd, em 1994, e em outro disco solo, Broken China, de 1996. Também apareceu em 2006 excurcionando com Gilmour na turnê do On A Island e fotos podem ser vistas no post mais abaixo sobre um destes shows.
Este disco recai naquela questão sobre a criação no Floyd, que retratamos em Animals. Se Wright estava com tão boas músicas no bolso, é incrível que nenhuma delas entrasse no repertório do Floyd, visto que este disco é muito mais floydiano do que o de Gilmour, por exemplo.
Quando falo que este disco é progressivo e floydiano não estou brincando, tanto que, para quem se lembra da Rádio Eldo-Pop, uma FM experimental que tocava progressivo o dia inteiro nos anos 70, a música "Waves" deste disco, tocava direto. Esta é realmente uma música execpcional, com toda a categoria do saxofone do rodadíssimo Mel Colins, que também faz belo solo de flauta em Pink's Song (na verdade, a discografia de participações deste cara é enorme, além das bandas que já tocou como King Crimson, Camel, Caravan e Alan Parson's Project).
Todo o teclado do disco e os vocais são do Wright, assim como todas as composições, dividindo apenas a letra de "Against The Odds" com sua esposa, Julliete.
Completam o time de músicos o guitarrista Snowy White (que já vinha se apresentando com o Floyd na turnê do Animals e mais tarde, em 79, seguiria para o Thin Lizzy, um bandaço de Rock da Irlanda), o baterista Reg Isadore (que tocou com Robin Trower em seu mais aclamado disco, Bridge of Signs, de 1974) e o baixista Larry Steele.
Portanto, o que temos aqui é um compositor de primeira, uma banda excelente, e um disco imperdível.
Se Waters deixasse...
sábado, 15 de dezembro de 2007
David Gilmour - David Gilmour (1978)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Pink Floyd - Plays The Animals (09/05/1977)
CD 1) 1- Sheep 2- Pigs On The Wig 3- Dogs 4) Pigs On The Wing II 5- Shine On You Crazy Diamond (1-5)
CD 2) 1- Welcome To The Machine 2) Have a Cigar? 3) Wish You Were Here 4) Shine On You Crazy Diamoind (6-9) 5) Money 6) Us And Them 7) Creful With That Axe, Eugene.
Pink Floyd - Animals (1977)
"Animals", de janeiro de 77, é o disco que inaugura uma nova fase no Floyd. O "Wish You Were Here" foi a pá de cal sobre o Pink Floyd grupo, agora era banda do Roger Waters mesmo, mesmo que um tanto disfarçado. Gilmour assina "Dogs" com Waters e isto era quase metade de todo o trabalho do disco, mas no final das gravações, Waters aparece com duas "mini-músicas", "Pigs on The Wing 1 & 2", para abrir e fechar o álbum. Isso causou um mal estar na época, pois os royalties das publicações eram por quantidade de músicas nos discos e não pela duração das mesmas. Desta forma, e como "Dogs" foi deixada inteira (e não separada como "Shine On You Crazy Diamond", por exemplo), Waters ficou com duas publicações a mais. Este tipo de coisas causariam tensões maiores adiante, principalmente com a recusa de Waters em aceitar opiniões e co-participações nas músicas que viriam. E para até dizer a verdade, nem precisaria, pois o próximo trabalho seria o "The Wall", algo que para confirmar o que o Pink Floyd havia se transformado: banda de Roger Waters. Por sinal, Waters apareceu com "The Wall" e "Pros and Cons of Hitch Hiking" para serem votados como o próximo trabalho do Floyd e, felizmente, o primeiro foi mais votado. "Pros and Cons" viria a ser o primeiro solo de Waters pós Floyd.
"Animals" é um disco diferente de tudo que o Floyd já havia feito, um pouco mais pesado, mais sarcástico e seguindo uma linha crítica ao invés de reflexiva. Mas em termos de performance, a banda não deixa a desejar em relação ao disco anterior. Mason, tem um trabalho mais aparente neste disco, o próiprio Waters está tocando e cantando muito bem, enquanto Wright assume que sintetizadores são mais sua praia do que as harmonias em piano. Mas, na minha opinião, o que temos mesmo em "Animals"é uma grande performance de Gilmour, principalmente em "Dogs", carro chefe do disco, onde ele leva a música nas costas, ou melhor, nas mãos e na voz, com solos excelentes e vocalização perfeita. Também é nesta época que aparecem os rumores de que era Gilmour quem tocava baixo na maioria das músicas em estúdio e não Waters. Mas ao vivo a coisa não era assim, e reputo isso então como uma leviandade. Declaradamente o primeiro baixo que se ouve em "One of These Days", do "Meddle", é realmente Gilmour, depois é que Waters entra, fazendo o som dobrado do baixo.
Lançado dois anos depois de "Wish You Were Here", este disco mostra o quando a questão da criação jé estava comprometida no Floyd, principalmente porque, como vimos abaixo, "Sheep" e "Dogs" já eram apresentadas desde 1974. Mesmo sendo esboços na época, mostram que estas músicas estavam à disposição para serem lançadas. E até eram para terem sido no disco anterior, mas, como dito abaixo, Gilmour foi voto vencido. Com mais uma música temática e duas pequenas de abertura e fechamento, "Pigs" e "Pigs On The Wing 1 & 2", respectivamente, Waters deu notas finais ao disco, mas sua espinha dorsal há muito já estava pronta.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Pink Floyd - Live USA (02/07/1977)
Este bootleg, gravado no Madison Square Garden, em NY, é muito interessante porque traz o "Wish You Were Here" inteiro, como se fosse o próprio ao vivo do disco acabado e pronto. E é também uma apresentação perceptívelmente tensa do Floyd. Excelente, mas perceptívelmente tensa. Quatro dias depois, 06 de julho, no Estádio Olímpico de Montreal, Waters cuspiria em um fã histérico, no 52° show de uma turnê Europa-EUA-Canadá, que começou em 23 de janeiro, mais precisamente em Dortmund, na Alemanha. A coisa foi tão feia que o Floyd só voltaria a se apresentar ao vivo para turnê do "The Wall", em fevereiro de 1980, já com um muro construído para isolar a banda do público e em lugares para lotação máxima de 5000 pessoas. A idéia que Waters teve em 75, ganhava luz.
Percebo neste show, que já conta com Snowy White como guitarrista e baixista de apoio (ele inclusive sola na introdução de "Have a Cigar?"), que Gilmour está com a mão bem pesada, com uma guitarra rasgante, tocando muito bem mas de uma forma mais "hard". "Have a Cigar?" por sinal está o bicho e junto com uma "Wish You Were Here" belíssimamente tocada e interpretada, fazem o ponto alto do show. Waters, já no limite, meio que começa a se apresentar de forma teatral, Rick Wright tem ótima performance e o Mason parece um baterista fúnebre.
A gravação do show é excelente e, para época, poderia ser colocado como um disco oficial, um verdadeiro "Wish You Were Here Live", quase dois anos depois do seu lançamento.
Show muito legal.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Pink Floyd - Wish You Were Here (1975)
Este é o que eu considero o máximo criativo e perfeito do Floyd. Isto é a minha opinião, quero deixar bem claro, assim como quero deixar bem claro que falo do Floyd como um conjunto, um grupo, e não o que viria ser depois, a banda de Roger Waters (e também excelente, diga-se de passagem).
Este disco é perfeito. As músicas, as melodias, as letras, os solos do Gilmour; as composições são realmente de primeiríssima qualidade, algo realmente na dimensão do Floyd. O que também me impressiona é que justamente este disco que eu tanto adoro e considero uma perfeição até maior que o "Dark Side" (por favor, é minha opinião), foi gravado em completo turbilhão da banda, com os membros mal se falando ou mesmo olhando um na cara do outro. Era o Pink Floyd que ninguém conhecia que estava lá gravando, um bando sem nenhuma vontade de fazer aquilo, de saco cheio do show business, ricos depois de "Dark Side of The Moon" e achando que não haveria mais nada a fazer ou acrescentar depois dele. O disco já estava pronto na forma que estava sendo apresentado ao vivo, nos shows abaixo. A banda procurou então fazer alguma coisa que teria a haver com o que eles estavam passando e sentindo na época: uma grande desilusão com tudo, com os shows, com a sombra de Syd e no que ele se transformou, com o mercado fonográfico - e isso foi fundamental para dar alguma motivação para criar. Daí sacaram "Raving e Drooling" e "You've Got To Be Crazy" (a contra gosto de Gilmour, mas foi voto vencido), e entraram com "Welcome to The Machine", "Have a Cigar" e "Wish You Were Here".
Existe também o histórico episódio de Barret ter aparecido em Junho de 75, durante as gravações do álbum, gordo, cabeça e sombrancelhas raspadas, irreconhecível, algo que também deprimiu bastante a todos, mas também inspirou Roger a escrever sobre ele e mexeu com a própria banda para terminar o trabalho.
Por isso este seja um disco tido como uma homenagem a Syd Barret, mas apenas a letra de "Shine On You Crazy Diamond" é para ele, a música não. Waters fez a letra depois que Gilmour apareceu com as primeiras frases da música, que foi sendo completada "com a adição de pequenas idéias musicais vindas de várias pessoas" (Waters), até ficar pronta; exatamente como foi com "Echoes", um monte de idéias reunidas que viraram músicas (e que músicas!). "Welcome to The Machine" fala sobre a relação e a adulação da indústria fonográfica (the machine) com os músicos, "Have a Cigar" também é uma crítica ao mercado e o que realmente importa nele ( "The band is just fantastic, that is really what I think. Oh by the way, which one's Pink?"), e "Wish You Were Here" Roger Waters fez para o pai dele. Portanto, a "presença" de Syd no disco não é tão forte quanto decantada (ou tão comercialmente decantada) em sua originalidade. Mas é impressionante como se encaixa perfeitamente naquela figura.
Ou seja, este maravilhoso disco, obra sensacional, e o que mais eu poder tecer de elogios sobre ele, não representa o Floyd saboreando o sucesso alcançado mas sim uma banda fragmentada, sem vontade e triste com o que haviam se transformado (uma máquina de vender discos e autônoma, sem mais identificação com os integrantes ou seu público). Havia um grande "temor" entre eles do tipo, "o que somos sem a marca Pink Floyd?" Pouco depois Gilmour e Wright lançariam discos solo.
Tudo isso sobre o "Wish You Were Here, este disco maravilhoso, me lembra um filme que vi, "Uma simples formalidade" com Gérard Depardieu & Roman Polansky, onde o primeiro fazia o papel de um escritor excêntrico, enquanto o segundo de um grande fã seu. Após recitar vários trechos que achava sensacionais nas suas obras, o fã ouve do escritor que ele nunca deveria conhecer seus ídolos ou perguntar como certa coisa que lhe agradou foi feita, pois a inspiração poderia ter vindo de um ataque de diarréia com seu criador sentado na privada. Melhor manter as ilusões.
Não é a mesma coisa, mas lembrei desse filme.
Este disco, dois anos depois do "Dark Side" teve seu brilho ofuscado pela grande vendagem que ainda tinha seu antecessor, sendo reconhecido como uma grande obra tempos mais tarde.
Justiça tarda mas não falha.
Shine On!
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Pink Floyd - Randon Precision (16/06/1975)
Este é um tremendo show.
Três meses antes do lançamento do "Wish You Were Here", o Floyd continuava uma turnê americana que tivera a primeira parte em Abril com 18 shows, parou para gravação do novo disco, voltando em junho para mais 15 shows. Esta turnê termina no aclamado show de Knebworth de 5 de julho de 75, uma apresentação perfeita em som quadrifônico, telão com projeções e até avião voando por cima das cabeças dos espectadores; neste dia o Pink Floyd foi muito elogiado tanto por fãs quanto pela crítica especializada. O set-list é o mesmo deste show aqui, em Nova York, menos de um mês antes. A banda está perfeita, em noite inspirada e Dick Parry está presente no saxofone. O show começa com "Raving and Drooling", infelizmente só a segunda metade está gravada, e "You've Goota Be Crazy", muito bem tocada, por sinal, com Gilmour em ótima forma. Aí vem "Shine On You Crazy Diamond", já dividida em duas partes e com "Have a Cigar" fazendo a ponte - E que ponte! A volta para segunda parte de "Shine On" é imediata, numa pancada na moleira dos espectadores. Conta até com solo de baixo de Roger Waters na penúltima parte, VIII, fechando maravilhosamente o primeiro set do show, numa peça de 28 minutos ininterruptos de música. Muito interessante também é ouvir Gilmour e Waters cantando "Have a Cigar", difícil para os dois. No show do Knebworth eles levaram Roy Harper, o mesmo que canta no disco.
O segundo set é o "Dark Side" inteiro, numa apresentação brilhante onde "On The Run" é uma loucura eletrônico-psicodélica, "Time" e "Money" são o quintal do Gilmour e "Any Colour you like" é uma sonzeira contagiante; altíssimo nível . O "encore" é "Echoes", com um solo de saxofone que dá uma sonoridade diferente à música, algo para mim inédito até ouvir esta gravação.
O show é memorável e é impressionante como o Pink Floyd sempre melhorava. O ponto negativo do boot é que não tem a primeira metade de "Sheep", que abre o show, e "Us and Then" está cortada, tocando só a primeira metade - um sacrilégio, pois estava uma viajem!
Foi também nesta turnê que Roger Water comentou pela primeira vez em construir um muro entre os músicos e a platéia; eram os primeiros sintomas que o cara estava curto-circuitando, o bicho pegaria mesmo em 1977.
O motivo era a histeria que havia se transformado os shows do Floyd, que historicamente causavam espanto de tão ordeiros e silenciosos que eram os espectadores, até mesmo na compra dos ingressos. Esta transformação incomodava a todos eles, não só Waters; mesmo Wright perguntava: "como podem nos ouvir fazendo tanto barulho?"
Após o sucesso do "Dark Side of The Moon", os shows do Floyd passaram a ter enorme demanda por ingressos, ficaram maiores, mais barulhentos e assobios e gritos no meio das músicas incomodavam a banda (exemplos disso são claramente audíveis no começo de "Shine On You Crazy Diamond"). Isso tornou-se insuportável na turnê do "Animals", em 77, chegando ao ponto de Waters cuspir na cara de um fã, no Canadá.
Esta gravação é de muito boa qualidade e o show é ótimo, banda nos cascos, Gilmour tocando pra cacete, repertório perfeito, uma noite memorável.
CD 1 - 1) Raving and Drooling 2) You've Got to Be Crazy 3) Shine On You Crazy Diamond 1-5 4) Have a Cigar? 5) Shine On You Crazy Diamond 6-9 6) Speak to Me 7) Breathe 8) On The Run 9) Time 10) Breathe (reprise)
CD 2- 1) The Graet Gig in The Sky 2) Money 3) Us And Then 4) Any Colour You Like 5) Brain Damage 6) Eclipse 7) Echoes
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Pink Floyd - Black Holes in The Sky - Wembley, London (16/11/74)
Gravado em 16 de Novembro de 1974, no Empire Pool, em Wembley, este bootleg traz o show completo desta noite da fomosa "British Winter Tour". E é um baita show. Começam apresentando "Shine on You Crazy Diamond", inteira, numa peça única de 24 minutos; a seguir vem "Raving And Drooling" e "Got To Be Crazy", músicas que bem mais a frente se chamariam "Sheep" e "Dogs", entrando não no próximo disco, "Wish You Were Here", de 1975, mas sim no "Animals" de 1977. Já mencionei que eles sempre trabalhavam as músicas que seriam lançadas antes, em turnê, e aperfeiçoavam de acordo com a receptividade e de como achavam que soavam ao vivo. É bastante perceptível as mudanças antes e depois dos lançamentos dos discos "Dark Side of The Moon", "Wish You Were Here" e "Animals".
Neste show o Floyd já se apresenta com saxofonista Dick Parry, além de "backing vocals" femininos, para parte do "Dark side of the Moon". "Shine On You Crazy Diamond", ainda em estado embrionário, não continha o solo de saxofone, enquanto "Dogs" e "Sheep" ainda sofreriam drásticas mudanças tanto na letra como na própria música. É interessante prestar a atenção à apresentação do já lançado e aclamado "Dark Side of The Moon", bem próxima do que é o disco e diferente das apresentadas antes do lançamento. "The Great Gig in The Sky", por exemplo, já conta com a parte vocal e "On The Run" é uma aula de efeitos sonoros e o que mais viria no futuro a se chamar música eletrônica. Neste show, a parte do "Dark Side" foi transmitida ao vivo pela BBC e isso gerou vários bootlegs, porém este é o único com toda a performance daquela noite. Neste link você encontrará as fotos do show do dia 14, dois dias antes do deste post, e no mesmo lugar:
http://www.pinkfloydz.com/wembley74/a.htm
Foram quatro noites no "Empire Pool" (14 a 17) e um total de 32000 pessoas assistiram aos shows, numa época em que o "Dark Side of The Moon" atingia cinco milhões de cópias vendidas.
Por sinal, o show do dia 14 também é apontado por Gilmour como o mais fraco de toda a turnê daquele ano por causa de problemas com o equipamento. Tudo corrigido, esta performance do dia 16 é espetacular.
O Pink Floyd virara um super grupo e o papo agora eram mega-shows, estádios cheios e muita, muita pressão. O diálogo entre David Gilmour e a platéia, entre as músicas "Sheep" e "Dogs" mostra a relação da banda com o passado e com que eles queriam para o futuro: tocar músicas novas e viver um novo repertório; não era mais 1967, eles estavam em 1974 !
Este bootleg contém duas horas e vinte minutos de um show imperdível, muito bem gravado e muito, muito bem executado. A gravação não apresenta divisões nas músicas do "Dark Side", figurando como apenas uma faixa no disco; e isto é muito legal porque você tem que ouvir a execução inteira! No final eles ainda voltam para um "encore" com "Echoes", fechando uma noite realmente sensacional.
CD 1 - 1) Shine On Crazy Diamond 2) Raving And Drolling (Sheep)
3) You gotta Be Crazy (Dogs) 4) Dark Side of The Moon.
CD 2 - 1) Dark Side of The Moon 2) Echoes
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Pink Floyd - Any Colour You Like - (29/11/1972)
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Pink Floyd - Best Of Tour 72 (17/02/1972)
1. Speak To Me /Breathe 2. On The Run 3. Time 4. Breathe (Reprise) 5. The Great Gig In The Sky 6. Money 7. Us & Them 8. Any Colour You Like 9. Brain Damage 10. Eclipse.
domingo, 28 de outubro de 2007
Pink Floyd - The Dark Side of The Moon (1973)
sábado, 27 de outubro de 2007
Pink Floyd - Echoes (12/10/1971)
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Pink Floyd - Obscured By Clouds (1972)
Então falávamos do fim do Pink Floyd "underground" e do próprio psicodélico floydiano dos anos 60. Entramos em uma era onde o Pink Floyd seria reconhecido como um mega-star do rock, referência em progressivo e, principalmente, com um estilo único, inimitável, diferente de outras bandas como Genesis ou Emerson, Lake & Palmer por exemplo, que sempre surgia algo parecido.
Lançado então depois de Meddle, este disco é nada menos que o precursor do grande e aclamado "Dark Side of The Moon". E o que que ele tem a haver com seu sucessor? Absolutamente nada. Obscured by Clouds é um disco de canções, mais uma trilha sonora, desta vez para o Filme "La Vallée" de Barbet Schroeder, o mesmo de "More", de 1969, que era considerado um diretor de cinema de vanguarda à época na França, junto com Godard e Rivette.
O disco traz o Floyd afastado dos temas conceituias e dos elaborados sons progressivos, progressivados e progressivantes (parodiando Bourdieu) que eram suas características. Não que o estilo deixará de existir, mas vai mudar e iniciar uma fase áurea, não só do Floyd, mas como do rock progressivo em geral. O progressivo explode no mundo na década de 1970 e é lá que estão os seus maiores destaques, é lá que está o que de melhor foi produzido. E nesta explosão, a marca Pink Floyd sempre esteve presente.
Ou seja, sobre o disco, você não tem que prestar muito a atenção nele como tinha que fazer nos anteriores e nem como passará a fezer nos posteriores; tem apenas que curtir.
Na minha opinião este disco é como se realmente desse uma parada entre os estilos da banda, o anterior e o que seguiria para frente, sem ele ter nada a haver com um ou outro.
Esse progressivo que virá depois, com grande qualidade técnica, letras brilhantes e um forte apelo comercial, deu muito certo e fez do Pink Floyd uma potência de vendas tão grande a ponto do "The Wall", de 1979, ser o disco de Rock mais vendido da década de 1970, e ele era duplo.
Portanto, Obscured By Clouds pode até passar despercebido na discografia da banda e, se você não parar para observá-lo, não saberá que existe algo entre o Meddle e o Dark Side. E exatamente por não ser um disco progressivo-cabeça, é interessantíssimo no ponto de vista conceitual, ou seja, sem conceito, apenas um disco de canções.
E boas.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Pink Floyd - The Return of The Sons of Nothing (15/11/1972)
domingo, 21 de outubro de 2007
David Gilmour - On A Island (2006)
sábado, 20 de outubro de 2007
Show do David Gilmour, noite mágica em Paris (13/03/06).
O lugar, a tradicional casa de espetáculos Olympia, a mais antiga de Paris, estava lotado e os ingressos esgotados há semanas. A única maneira de conseguir um na hora, era através de cambistas que estavam por toda parte em frente ao local do show. E esta foi minha sorte, pois foi assim que consegui o meu ingresso, pagando a bagatela de 130 euros (o normal seria 90).
Após um breve intervalo, veio a segunda parte do show, toda dedicada ao Pink Floyd. Para minha surpresa relembrou canções do "Obscured By Clouds", de 1972, e tocou "Echoes", do "Meddle", de 1971, esta para mim, o ponto alto da noite, por se tratar de uma música em que os vocais originais no disco são do Gilmour e do Wright. Ou seja, para assistir a uma "Echoes" cantada com as vozes e guitarra originais do Floyd, só na década de 70 ou na noite de 13 de março de 2006, no Olympia, em Paris.
Aqui disponibilizo as fotos que tirei e uns AVIs que consegui registrar. Infelizmente não tinha um cartão de 4 GB na máquina para registrar tudo; mas o que importa? O que importa!? O que importa é que eu estava lá.
Shine on!
http://www.mediafire.com/download.php?6tjojhoxdfo