domingo, 28 de outubro de 2007

Pink Floyd - The Dark Side of The Moon (1973)


Falar deste disco é chover no molhado. Qualquer site de buscas lhe dará o predigree dele e todos os seus records de vendas, pemanência em paradas, execução em rádios, e o que mais você quiser saber sobre ele. Também tem um DVD que fala tudo sobre a obra , como foi feito e etc (é ótimo, vale a pena).
A primeira vez que ouvi algo do Dark Side foi a introdução de "Time" na abertura do seriado "O Sexto Sentido", que passava na televisão, quando eu tinha uns dez anos de idade. Depois corri atrás de uma gravação e no início dos anos 80 ganhei o disco de presente do meu pai, sendo o primeiro disco da minha coleção do Floyd.
Além de genial, musicalmente falando, eu destaco as letras, todas escritas por Waters, e que são muito inteligentes e maduras. Não fazem o estilo "eu acredito em duendes" ou "ventos cósmicos que ressoam no infinito"; não seguem os parâmetros de "Astronomy Dominé" ou "Echoes", por exemplo. Elas vão direto no seu cotidiano, perguntam o que você faz com seu tempo, onde você quer estar, chegar, ou o que vale a pena fazer ou ser. A viajem ali é real, ou a própria realidade. Não é por acaso que é o primeiro disco do Floyd com as letras publicadas. No vinil ficavam na parte de dentro (a capa abria), logo abaixo da linha cardíaca com as cores do prisma. Demais!
A primeira vez que li a letra de "Time", eu devia ter uns 13 ou 14 anos e achei horrível e sem sentido. Aos 30 ela tem tudo a haver e aos 40 você ainda se pergunta como o cara sacou aquilo e colocou numa letra de música.
"Dark Side" vira definição do que é um disco conceitual, até no visual. A capa é uma das mais progressivas já inventadas. Por exemplo, os desenhos de Roger Dean para capas do Yes, são belíssimos, obras de arte. Mas aquele prisma foi uma idéia genial, daquelas que bate direto no cerebelo, grava e você sempre associará a imagem à marca. Foi o exemplo de "Aton Heart Mother" de 1971, onde a capa ficou mais conhecida que o disco: era o disco da vaca. A vaca não virou símbolo do Floyd, mas este prisma é uma marca tão forte quanto ao porco de "Animals", de 1977 . O rótulo do vinil do Dark Side era o prisma apagado, que girando na pick-up dava um efeito quase que hipnótico. O bolachão também não tinha divisão das músicas de forma aparente, e você ficava olhando fixamente para o momento em que acabava uma música e começava outra, para identificar o tamanho da música e decorar sua posição no vinil.
A interatividade é algo que se perdeu bastante com a passagem do vinil para o CD. Antes todo o manuseio com o disco até que ele tocasse criava uma maior interação entre a obra e seu apreciador do que os CDs de hoje, ou melhor, de ontem, ao vinil estaremos nos referindo ao outrora. O contato direto que havia com o objeto criava uma aproximação maior, tanto com a obra concluída quanto com a própria peça construída. Com esta observância, todos os passos para se ouvir um disco já lhe "preparava" cognitivamente para uma interação maior com a obra. Ao menos toda vez que você quizesse ouvir o disco teria que virar o lado do disco, e assim, olhar, manusear, interagir. Sentir o "aroma" de um disco de vinil ao ser retirado da capa e ir para o prato.
O início com as batidas do coração, as vozes, os risos, o grito e a entrada dos músicos em "Speak To Me" (do Mason!) era uma abertura prefeita para um disco de progressivo enquanto "Time", "Money", "Us And Then" e "The Great Gig In The Sky" (uma música impressionantemente inimitável) eram um estrondo comercial, tocando com facilidade em rádios, boates e televisão. Com este disco o progressivo acontece em todo lugar, em todas as mídias, em todas as cabeças; até nas que não entendiam nada disso. Todo esse sucesso trouxe muitas críticas à banda por uma suposta rendição ao business, mas a verdade era que o som do Floyd era realmente muito bom, tanto técnica quanto criativamente. A obra é genial e não passaria despercebida, mesmo com a mídia já esperando algo grande do Floyd, após o sucesso de "Meddle" e "Live at Pompeii", que já dava uma idéia do que viria adiante, e com alguns bootlegs já disparados antes do disco oficial. Toda a espera foi justificada, mas nada seria igual na carreira do Pink Floyd depois disso.

sábado, 27 de outubro de 2007

Pink Floyd - Echoes (12/10/1971)


"Echoes" é realmente uma música que me impressiona, principalmente no solo do Gilmour. Abaixo relacionei um show que é tido como a melhor Echoes já registrada ao vivo, mas esta aqui também não faz feio; e é anterior àquela muito boa mensionada, criando até dúvida de qual a melhor, levando-se em consideração a diferença de um ano nas datas. Esta gravação é de 12 de outubro de 1971, em Londres, com qualidade sonora elogiável e ainda tem as faixas "One of These Days" e "Fat Old Sun" em ótimas apresentações. É um CD curto, na verdade do tamanho de um disco de vinil, na casa dos 47 minutos.
Outra coisa interessante é que o LP Meddle só seria lançado em 05 de novembro daquele ano, ou seja, "Echoes" e "One Of These Days" já eram conhecidas do público. Por sinal, o Pink Floyd fazia muito isso de apresentar as músicas antes em shows que não eram propriamente de lançamentos destas. Assim, percebiam e reação do público e acertavam detalhes da música até estar pronta e ir para "bolacha". Isso foi muito usado no "Dark Side of The Moon", "Wish You Were Here" e "Animals". Os dois primeiros, por exemplo, foram apresentados um ano antes de serem oficializados enquanto as músicas "Dogs" e "Sheep" eram apresentadas em forma embrionária em 1974. Só seriam lançadas em disco em 1977, com o "Animals".
Gosto muito deste disco, todas as músicas estão bem tocadas. Por sinal, eu tenho ele em vinil também e era comercializado como "Floyd's of London".

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Pink Floyd - Obscured By Clouds (1972)


Então falávamos do fim do Pink Floyd "underground" e do próprio psicodélico floydiano dos anos 60. Entramos em uma era onde o Pink Floyd seria reconhecido como um mega-star do rock, referência em progressivo e, principalmente, com um estilo único, inimitável, diferente de outras bandas como Genesis ou Emerson, Lake & Palmer por exemplo, que sempre surgia algo parecido.
Lançado então depois de Meddle, este disco é nada menos que o precursor do grande e aclamado "Dark Side of The Moon". E o que que ele tem a haver com seu sucessor? Absolutamente nada. Obscured by Clouds é um disco de canções, mais uma trilha sonora, desta vez para o Filme "La Vallée" de Barbet Schroeder, o mesmo de "More", de 1969, que era considerado um diretor de cinema de vanguarda à época na França, junto com Godard e Rivette.
O disco traz o Floyd afastado dos temas conceituias e dos elaborados sons progressivos, progressivados e progressivantes (parodiando Bourdieu) que eram suas características. Não que o estilo deixará de existir, mas vai mudar e iniciar uma fase áurea, não só do Floyd, mas como do rock progressivo em geral. O progressivo explode no mundo na década de 1970 e é lá que estão os seus maiores destaques, é lá que está o que de melhor foi produzido. E nesta explosão, a marca Pink Floyd sempre esteve presente.
Ou seja, sobre o disco, você não tem que prestar muito a atenção nele como tinha que fazer nos anteriores e nem como passará a fezer nos posteriores; tem apenas que curtir.
Na minha opinião este disco é como se realmente desse uma parada entre os estilos da banda, o anterior e o que seguiria para frente, sem ele ter nada a haver com um ou outro.
Esse progressivo que virá depois, com grande qualidade técnica, letras brilhantes e um forte apelo comercial, deu muito certo e fez do Pink Floyd uma potência de vendas tão grande a ponto do "The Wall", de 1979, ser o disco de Rock mais vendido da década de 1970, e ele era duplo.
Portanto, Obscured By Clouds pode até passar despercebido na discografia da banda e, se você não parar para observá-lo, não saberá que existe algo entre o Meddle e o Dark Side. E exatamente por não ser um disco progressivo-cabeça, é interessantíssimo no ponto de vista conceitual, ou seja, sem conceito, apenas um disco de canções.
E boas.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Pink Floyd - The Return of The Sons of Nothing (15/11/1972)


Escrevi abaixo que David Gilmour tocou em seu show em Paris a música "Echoes". Fiquei pensando o quão impressionante é a sonoridade desta música ao vivo. Por sinal, não só "Echoes" mas o Pink Floyd ao vivo é realmente espetacular, exatamente pela sonoridade de suas músicas e pela potência das performances de seus integrantes. Este Bootleg, excelentemente gravado em 15 de novembro de 1972, em Böblingen, Alemanha, traz além da "Echoes", versões explosivas de "One of These Days" e "Careful With That Axe, Eugene". Digo explosivas porque ambas estão bem "pesadas", barulhentas, psicodélicas e com uma grande dose de improvisos em relação às versões originais. Ou seja, estão espetaculares! Embora seja um show de 1972, quando o LP Meddle já havia sido lançado, "Echoes" é apresentada como "Looking Through The Knotholes in Grannys Wooden Leg"; e esta versão é tida como a melhor apresentação desta música registrada ao vivo. Ao menos, das que eu tenho, esta realmente é muito boa.
Este Bootleg é raríssimo e na contra capa vem escrito "Limited Edition of 2000 copies".
Bom, verdade ou não, esta é uma delas.

domingo, 21 de outubro de 2007

David Gilmour - On A Island (2006)


Ainda sobre o show do Gilmour, apresento agora o CD que foi motivo de sua turnê.
Este disco mostra, acima de tudo, um artista de bem com a vida e em paz. Calmo, sereno, bem tocado e bastante floydiano, principalmente da fase pós Waters, este disco tem muito mais do "Division Bell", do Pink Floyd, que seus solos anteriores tinham de qualquer outro trabalho do Pink Floyd. Gilmour está compondo, cantando e, principalmente, tocando muito bem. No disco ele ainda toca baixo, piano, percussão, saxofone, harmmond organ, bass harmonica (um tipo de gaita, grave) e cümbüs (um instrumento inventado por Zeynel Abidin em Istanbul por volta dos anos 20 do século passado e que muito se parece com um banjo). O cara trabalha, e trabalha bem.
No seu excelente DVD "In Concert", de 2002, Gilmour apresenta uma belíssima música, até então inédita, chamada "Smile", que está neste disco e dá também uma boa idéia da toada do som. Esta versão do CD postada aqui, vem com um maravilhoso bonus track instrumental de seis minutos chamado "Island Jam", que foi comercializado em um "single" junto com o CD e lançado exclusivamente nos EUA, exatamente para promover a turnê americana.
Para os fãs de Gilmour, como eu, é uma grande satisfação, e um grande orgulho, ver que ele é um músico que sempre se aprimorou tecnicamente, que estudou e aprendeu a tocar outros instrumentos e, principalmente, continua lançando trabalhos de excelente qualidade.

sábado, 20 de outubro de 2007

Show do David Gilmour, noite mágica em Paris (13/03/06).


Em março de 2006, tive a oportunidade de assistir, em Paris, ao show do David Gilmour, guitarrista do Pink Floyd, lançando seu último trabalho solo, o CD "On A Island". A banda ainda contava com, nada mais, nada menos, o tecladista original do Floyd, Richard Wright e o saxofonista Dick Parry, o mesmo que toca nas músicas "Money" e "Us And Then", do "Dark Side of The Moon" de 1973, e "Shine On You Crazy Diamond", do "Wish You Were Here" de 1975, dois discos obrigatórios do Pink Floyd.
O lugar, a tradicional casa de espetáculos Olympia, a mais antiga de Paris, estava lotado e os ingressos esgotados há semanas. A única maneira de conseguir um na hora, era através de cambistas que estavam por toda parte em frente ao local do show. E esta foi minha sorte, pois foi assim que consegui o meu ingresso, pagando a bagatela de 130 euros (o normal seria 90).
Ouvir um disco do Pink Floyd ou do próprio David Gilmour já é uma experiência sensacional no ponto de vista técnico e criativo. Mas a sonoridade da guitarra e da voz de Gilmour, ao vivo, realmente explicam o sucesso que arrebata seus trabalhos. Músico exemplar, Gilmour melhora suas habilidades com o passar dos anos. No show toca saxofone em "Red Sky at Night", do seu novo CD; sua voz está ótima e sua técnica perfeita, tanto na guitarra elétrica ou havaiana, quanto no violão; e ainda demonstra simpatia e empatia ímpares com a platéia, que diferente dos pobres mortais sul-americanos, estão acostumados a vê-lo, de longa data, inclusive com o próprio Pink Floyd (Gilmour morou na França quando jovem e se comunica fluentemente em Francês). E falando em Floyd, ele abriu o show com "Shine on You Crazy Diamond", inteira, começando já aí o encantamento da noite; detalhe: o palco tem cerca de um metro e maio de altura, fazendo com que a distância do artista para a platéia seja mínima. Tocando depois seu disco novo inteiro, completou a primeira parte do show com "The Great Gig in The Sky", do "Dark Side of The Moon".
Após um breve intervalo, veio a segunda parte do show, toda dedicada ao Pink Floyd. Para minha surpresa relembrou canções do "Obscured By Clouds", de 1972, e tocou "Echoes", do "Meddle", de 1971, esta para mim, o ponto alto da noite, por se tratar de uma música em que os vocais originais no disco são do Gilmour e do Wright. Ou seja, para assistir a uma "Echoes" cantada com as vozes e guitarra originais do Floyd, só na década de 70 ou na noite de 13 de março de 2006, no Olympia, em Paris.
Aqui disponibilizo as fotos que tirei e uns AVIs que consegui registrar. Infelizmente não tinha um cartão de 4 GB na máquina para registrar tudo; mas o que importa? O que importa!? O que importa é que eu estava lá.
Shine on!
http://www.mediafire.com/download.php?6tjojhoxdfo

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Stevie Ray Vaughan - Spring Break 87


Dos muitos guitarristas Hendrixianos, Stevie Ray Vaughan foi um dos mais técnicos entre todos eles. Embora fizesse um som diferente do mentor, seu negócio era mais o Blues e o Country Rock texano, SRV se destacava pelo talento com que tocava sua guitarra e pelos covers inflamados de Hendrix e de outras lendas do Blues.
Stevie Ray Vaughan morreu tragicamente em 27 de agosto de 1990, com 35 anos de idade, quando o helicóptero que o levava de volta a Chicago caiu segundos após decolar, pouco antes da uma da manhã, depois de um show em Wisconsi, EUA, que teve ainda as participações de Eric Clapton, Buddy Guy, Robert Cray e de seu irmão, Jimmy Vaughan.
Tudo que Stevie Ray Vaughan produziu é bom, mas seus shows eram eletrizantes e a guitarreira comia solto. Este Bootleg, excelentemente gravado em 25 de março 1987, no Ocean Centre de Daytona Beach, traz SRV no pico de sua carreira, no auge de suas performances. Aos amantes do Blues, do Rock, do Country-Rock e, principalmente, da guitarra magistralmente tocada, eis aqui 74 minutos de contemplação de um dos maiores guitarristas que já existiram.
Não tenham dúvidas disso.
Descanse em paz Stevie, esta é minha homenagem.

Deep Purple - In Rock (1970) - Remaster + Bonus track


Já que mencionei o Deep Purple In Rock e a música "Child In Time" na postagem abaixo, devido à polêmica sobre a música "Bombay Clling" do It's a Beautifull Day; deixo então a oportunidade para que se comprove como as introduções das duas músicas são realmente muito parecidas. Porém, muito mais do que isso, este disco representa um marco, tanto na carreira do Deep Purple como na própria trajetória do Rock e, porque não dizer, também do Hardrock e do Heavy Metal. Quarto disco da banda, In Rock é um dos meus preferidos deles pois, além de pesado e muito barulhento, define a guitarra de Ritchie Blackmore, com seus solos inflamados e riffs poderosos e marcantes, como referência do som do Purple. Traz também as estréias em estúdio de Ian Gillan nos vocais e Roger Glover no baixo ( gravaram o ao vivo "Concerto for Group & Orchestra" em 1969), vindos da banda Episode Six em substituição a Rod Evans e Nick Simper, respectivamente. Não só Blackmore como toda a banda se destaca neste disco; Ian Gillan é extraordinário em todo o disco, principalmente em "Child In Time", John Lord faz o teclado pesado que ninguém tinha à época; e Roger Glover e Ian Paice são uma das cozinhas mais competentes da história do Rock.
In Rock é um disco obrigatório, não apenas para quem gosta de Deep Purple, mas para quem gosta de Rock, de "pauleira", de Hardrock e de Heavy Metal; e também para quem gosta de polêmica, pois a pergunta que não quer calar é: "Bombay Calling" e "Child in Time", quem copiou quem?

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

It's a Beautiful Day (1969)


It's a Beautiful Day foi uma ótima banda americana de São Francisco que misturava Rock, Folk, Jazz e clássico, numa balada com ótimos vocais, violino e muito, muito bom gosto muiscal. Formada por Dave LaFlamme (Violino e Vocal), sua esposa, Linda LaFlamme (teclados), Pattie Santos (vocals), Hal Wagenet (guitarra), Mitchell Holman (Baixo) e Val Fluentes (Bateria e Vocal), lançaram este primeiro disco em 1969 e ganharam disco de ouro por ele. E não foi exagero, o trabalho final é realmente muito bom e fez deles um dos rótulos do "San Francisco Sound".
LaFlamme é o dono da banda e assina todas as sete faixas do disco. Divide as quatro primeiras com a esposa Linda, assina sozinho as duas últimas e a música 5, "Bombay Calling", divide a autoria com Vince Wallace (que não é da banda); e aí merece uma atenção especial. A introdução desta música é idêntica à "Child in Time", do Deep Purple, do disco "In Rock", de 1970. Vince Wallace jura que escreveu a música sozinho em 1962 e a registrou antes da gravação do disco do It's a Beautiful Day, porém este havia estado com LaFlamme anos antes e mostrado a música para ele. Wallace acusa diretamente LaFlamme, a Columbia Records e o Deep Purple de plágio e diz que sua carreira foi "seriamente danificada" pelas ações deles e de advogados de San Francisco na época. Aqui você pode conferir um site que fala sobre o caso e inclusive dispõe de um link para uma carta escrita de próprio punho por Wallace em 2001: www.bluoz.com/iabd/vince.html
Polêmica à parte, a introdução de "Bombay Calling" e "Child In Time" são realmente iguais e seja lá quem estiver certo, o certo mesmo é que as músicas são duas pérolas do Rock.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

It's a Beautiful Day - At Carnegie Hall (1972)


Gravado em 1972 este disco traz uma memorável apresentação desta excelente banda, composta por excelentes músicos e com um excelente repertório. A banda toda está na ponta dos cascos e todos estão tocando muito bem numa apresentação bombástica. O pique do show é acelerado, potente e a reação da platéia não poderia ser outra senão a consagração. David Laflamme, Pattie Santos e o guitarrista Bill Gregory estão em noite inspirada e mostram porque o It's a Beautiful Day era reconhecidamente uma banda para ser experimentada ao vivo.
Showzaço!

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Bachman-Turner Overdrive II (1973)


BTO II, também de 1973, foi o último disco da formação original da banda, com os três irmãos Bachman e mais C.F. Turner.
O power-country-rock canadense vai se firmando mais e mais no cenário pop, lançando ótimos hits como "Let It Hide" e "Takin' Care of Business" que vão embalando festas e rádios. Mas o disco toca bem mais do que seus hits comerciais; "Welcome Home" tem excelente trabalho de guitarra de Randy Bachman, "Stonegates" mostra a força do country-rock da banda com uma levada contagiante, e as vocalizações (leia-se berros) de C.F. Turner em "Give It Time" mostram a potência vocal de uns dos melhores vocalistas de sua época.
Esse disco toca bem em qualquer festa de roqueiros, quarentões ou não.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-159760806-bto-ii-_JM